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Ministério da Saúde atualiza orientações sobre como avaliar febre em crianças 

Atualmente, febre em crianças passa a ser considerada acima ou igual a 37.5°C

Por: Redação PatosJá

Fonte: NTV - Lorena Teixeira

Publicado em: 15:51 21-10-2025

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Atualmente, febre em crianças passa a ser considerada acima ou igual a 37.5°C

O Ministério da Saúde atualizou as orientações sobre a avaliação da febre em crianças. A condição é um aumento temporário da temperatura do corpo e, na maioria das vezes, é apenas um sinal de que o organismo está reagindo contra alguma infecção. 

Há pouco tempo, a febre era diagnosticada com temperatura acima de 37.8°C. No entanto, o pediatra Lucas Castro informou que, conforme as novas diretrizes do Ministério da Saúde, a febre em crianças passa a ser considerada acima ou igual a 37.5°C.

“Isso faz parte do esforço de aumentar a atenção em relação à febre e ao cuidado, principalmente do perfil dos nossos pacientes, que são as crianças”, disse o médico. 

Controle

A Sociedade Brasileira de Pediatria apontou que em 20 a 30% das consultas, a febre é relatada como principal queixa, enquanto nos serviços de emergência o número sobe para 65%. Apesar disso, não é necessário pânico, pois a maioria pode ser febre isolada.

“Quando a febre não tem outros sinais de alarme e começou hoje, pedimos para a família tentar controlar em casa, com banhos mornos, roupas leves e aumento da hidratação, pois o corpo gasta água”, explicou Lucas. 

Atenção

Entretanto, há situações em que a febre merece mais atenção. É fundamental procurar atendimento médico se a temperatura ultrapassar 39ºC, se houver dificuldade para respirar, sono excessivo, vômitos ou outros sintomas que possam acender um alerta. 

Com informação e atenção aos sinais do corpo, os pais ou responsáveis podem lidar com a febre de forma mais segura e evitar idas desnecessárias ao pronto-socorro. O importante é observar a criança como um todo, e não apenas o número no termômetro.

“Tem que tomar cuidado com o uso errado de medicação para não misturar ou colocar doses elevadas, porque o uso exagerado pode agravar o quadro”, ressaltou o pediatra.
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